Certamente, se você trabalha com gestão ou na área de qualidade de uma empresa já deve ter feito uso de algumas delas. Essas ferramentas são utilizadas para definir, mensurar, analisar e propor soluções aos problemas que interferem no desempenho e no resultado das empresas.

Imagine que seu carro enguiçou no meio da estrada e você tinha um horário marcado para chegar a uma entrevista de emprego. Imaginou? Você tem um problema certo? E vai precisar de ferramentas para resolve-lo. Em empresas problemas acontecem a todo momento e se eles não forem resolvidos podem impactar no desempenho dos processos, portanto, levando bem ao pé da letra mesmo, “as ferramentas” da qualidade devem ser usadas para apoiar a equipe na busca de soluções. Vocês só precisarão escolher as que melhor se aplicam no momento do uso, seja isoladamente ou em conjunto.

As sete ferramentas da qualidade reunidas por Kaoru Ishikawa vêm sendo utilizadas como um conjunto de técnicas necessárias a resolução de problemas, tomada de decisão e melhoria contínua dos processos. Veja quais são:

  • Fluxograma: Representação gráfica que permite fácil visualização dos passos de um processo em uma sequência lógica com o encadeamento das atividades e tomadas de decisões. Permite uma visão de todo um fluxo de processo e suas interações, podemos ser observado falhas e necessidade de melhorias.
  • Diagrama de causa e efeito: Representação de possíveis causas que levam a um determinado efeito ou problema. Também conhecido como “espinha de peixe” ou “diagrama de Ishikawa”. As causas identificas podem ser agrupadas por categorias, com exemplo os 6M – método, meio ambiente, mão-de-obra, medições, materiais e máquinas.
  • Diagrama de Pareto: É um gráfico de barras, construído a partir de um processo de coleta de dados (como ex., folha de verificação) e que pode ser utilizado para priorização de problemas ou de causas relativas a um determinado assunto. Também conhecido como regra 80/20.
  • Histograma: Gráfico de barras que mostra a distribuição de frequências de dados obtidos por medições periódicas, gerando um panorama dos padrões que mais se repetiram em um determinado período de tempo.
  • Diagrama de dispersão: Gráfico que permite visualizar a alteração sofrida por uma variável enquanto outra se modifica. Por exemplo, o impacto do controle de pragas na redução de reclamações de clientes por presença de carunchos. A medida que o programa de controle de pragas é mais intensificado em toda cadeia de produtiva envolvida reduz o índice de reclamações.
  • CEP: Gráfico de controle estatístico de processo que permite acompanhar a variabilidade de um processo, identificando suas causas comuns (intrínseca ao próprio processo) e especiais (aleatórias). Por exemplo, pode ser feita uma carta de controle de peso para checar sua variação e desvios.

Compreender a funcionalidade de cada ferramenta já é o primeiro passo para sua utilização, o segundo passo seria aplicar esse entendimento através de exemplos práticos e o terceiro passo é colocar a mão na massa e pratica-las no dia a dia da sua organização. Comece e observe os resultados!

Então, chega de subjetividade? Melhore sua entrega e interação com seu time. Utilize as ferramentas da qualidade, que por ser baseada em fatos e dados, facilita a tomada de decisão, aumenta a taxa de sucesso dos seus planos de ação e contribui para melhoria contínua dos processos.

Além dessas sete ferramentas da qualidade, existem inúmeras outras que podem ser utilizadas para apoiar a sua gestão. Veja algumas delas em outro artigo publicado aqui no Blog Alimentos em Pauta.

Se você tem dúvidas sobre como aplica-las, organizamos um curso com uma profissional experiente baseado em exemplos práticos para ajudar você nessa compreensão. Só clicar aqui para ver maiores detalhes e fazer sua inscrição.

Referência: Gestão da Qualidade – Fundação Getúlio Vargas – FGV – Isnard Marshall Junior et al – 8ª edição.