A análise de tendência permite que uma organização possa identificar risco e oportunidades, determinar possíveis causas de problemas, colabora para o acompanhamento dos resultados, identifica ciclos e efeitos sazonais, pode colaborar na verificação do impacto de mudanças implementadas no processo e apoia a tomada de decisão.
O sistema de gestão de segurança de alimentos baseado no Esquema FSSC 22000 v.5.1 requer que a análise de tendência seja praticada sistematicamente e evidenciada pela organização nas auditorias.As cláusulas deste Esquema de Certificação que incluem a análise de tendência como um requisito são:
- Ações corretivas (8.9.3 – ISO 22000: 2018)
A necessidade de se tomarem ações corretivas deve ser avaliada quando os limites críticos dos PCC e/ou os critérios para tomada de ação para os PPRO não forem atingidos.
A organização deve estabelecer e manter informação documentada que especifique as ações apropriadas para identificar e eliminar a causa das não conformidades detectadas, para prevenir a recorrência e para trazer o processo de volta ao controle depois da identificação da não conformidade.
Estas ações devem incluir:
b) análise das tendências dos resultados do monitoramento que possam indicar a possibilidade de perda do controle.
- Análise e avaliação (9.1.2 – ISO 22000: 2018)
A organização deve analisar e avaliar dados e informações apropriadas, provenientes de monitoramento e medição, incluindo os resultados das atividades de verificação relacionadas aos PPR e ao plano de controle de perigos, de auditorias internas e auditorias externas.
c) identificar tendências que indiquem uma maior incidência de produtos potencialmente inseguros ou falhas de processo.
- Entradas da análise crítica pela direção (9.3.2 – ISO 22000: 2019)
A análise crítica pela direção deve considerar:
c) informações sobre o desempenho e eficácia do SGSA, incluindo as tendências em:
1) resultados das atividades de atualização do sistema (ver 4.4 e 10.3);
2) resultados de monitoramento e medição;
3) análise dos resultados de atividades de verificação relacionadas aos PPR e ao plano de controle de perigos (ver 8.8.2);
4) não conformidades e ações corretivas;
5) resultados de auditorias (internas e externas);
6) inspeções (por exemplo, regulatórias, de clientes);
7) desempenho de fornecedores externos;
8) análise crítica de riscos e oportunidades e da eficácia das ações executadas para resolvê-los;
9) extensão do cumprimento dos objetivos do SGSA;
- Monitoramento ambiental (2.5.7 – FSSC 22000 v.5.1)
A organização deve ter em vigor:
c) Dados de atividades de monitoramento, incluindo análise de tendência regular.
- Controle de Pragas – Monitoramento e detecção (12.5 – ISO TS 22002-1)
Os detectores e armadilhas devem ser inspecionados em uma frequência pré-estabelecida, com o propósito de identificação de novas atividades de pragas. Os resultados devem ser analisados para identificar tendências.
Os gráficos de tendências são ferramentas que colaboram para análise de tendência e envolvem simplicidade, facilidade na elaboração, utilização e entendimento, apresentam os valores dos pontos de dados ao longo do tempo, demonstram os momentos de problemas no processo, revela o quão longe se está das metas ou objetivos.
Se você não tem incluído a análise de tendência em seu sistema de gestão, fique ligado!