As 5 chaves da OMS

Em 2006 a OMS – Organização Mundial da Saúde publicou as “5 Chaves para uma alimentação segura”. O Manual que busca alertar e prevenir doenças transmitidas por alimentos ou água contaminados tem grande importância! 

 

Segundo a pesquisa “Atlas on Children ‘s Health and the Environment” feita em 2017 pela OMS, 2.195 de crianças morrem por ano devido à contaminação da água ou comida, índice maior que o de mortes por AIDS. Sem contar nas mais de 200 doenças que se tem ciência como causa de alimentos contaminados. 

 

Algumas dessas doenças costumam ter os mesmos sintomas: dores de estômago, náuseas, vômito e diarreia. A manifestação pode ser imediata ou levar dias para aparecer e acomete fatalmente principalmente crianças, idosos e gestantes.

 

“Na maioria dos casos de doenças de origem alimentar os sintomas aparecem em 24-72 horas, após a ingestão do alimento. Uma doença de origem alimentar pode levar a problemas de saúde durante um longo período de tempo. Doenças graves como é o caso de cancro, artrite e problemas neurológicos podem ser causadas por alimentos contaminados.” Explica o guia das 5 chaves para uma alimentação segura. 

 

Os alimentos podem causar intoxicação, infecção e toxinfecção alimentar, sendo a diferença entre elas:

 

  • Intoxicação alimentar: são síndromes causadas pela ingestão de alimentos contendo toxinas microbianas. São exemplos de microrganismos causadores de intoxicaçãio os Staphylococcus aureus, os Bacillus cereus eméticos e o Costridium boulinum.
  • Infecção alimentar: são doenças causadas pela ingestão de alimentos com microrganismos vivos (viáveis). São exemplos de microrganismos causadores de infecção a Salmonella, Listeria monocytogenes e Campylobacter.
  • Toxinfecção alimentar: infecções alimentares em que os microrganismos, além de serem ingeridos vivos, juntamente com os alimentos, produzem suas toxinas, dentro do hospedeiro. São exemplos de microrganismos causadores de toxinfecção o Vibrio cholerae, algumas Escheria coli enteropatogênicas e os Bacillus cereus.

 

Praticar as 5 chaves para uma alimentação segura é o meio de prevenir doença, portanto as compartilhamos aqui como uma forma de motivação a adoção no dia a dia:

 

👉🏽 Mantenha a limpeza: Lave as mãos antes e durante o processo de preparação dos alimentos, Higienize também todos os equipamentos e superfícies que ocorrerão o preparo do alimento. 

👉🏽Separe alimentos crus de alimentos cozinhados: Separe carne e peixe crus de outros alimentos. Utilize diferentes equipamentos e utensílios, como facas ou tabuas de corte, para alimentos crus e alimentos cozinhados. Guarde os alimentos em embalagens ou recipientes fechados, para que não haja contato entre alimentos crus e cozinhados.

👉🏽 Cozinhe bem os alimentos: Deve cozinhar bem os alimentos, especialmente carne, ovos e peixe. As sopas e guisados devem ser cozinhados a temperaturas acima dos 70ºC. No caso das carnes, assegure-se que os seus exsudados são claros e não avermelhados. use um termômetro para confirmação. Se reaquecer alimentos já cozinhados assegure-se que o processo é o adequado

👉🏽 Mantenha os alimentos a temperaturas seguras: Não deixe alimentos cozinhados, mais de 2 horas, à temperatura ambiente. Refrigere rapidamente os alimentos cozinhados e perecíveis (preferencialmente abaixo de 5ºC). Mantenha os alimentos cozinhados quentes (acima de 60ºC) até ao momento de serem servidos. Não armazene alimentos durante muito tempo, mesmo que seja no frigorifico. Não descongele os alimentos à temperatura ambiente

👉🏽Utilize água e matérias-primas seguras: Utilize água potável ou trate-a para que se torne segura. Selecione alimentos variados e frescos. Escolha alimentos processados de forma segura, como o leite pasteurizado. Lave frutas e vegetais especialmente se forem comidos crus. Não utilize alimentos com o prazo de validade expirado

 

Cuide da sua saúde e das pessoas à sua volta! Essas chaves são válidas para os profissionais que atuma no mercado de alimentos, quanto para nós consumidores que preparamos nosso alimento. Vamos contribuir na diminuição de casos de DTA, trazendo assim ganhos para a saúde pública e para economia. 

 

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