- O QUE É O CORONAVÍRUS?
Os coronavírus (CoV) são uma grande família viral, conhecidos desde os meados de 1960 que podem causar doenças em animais e humanos. Em humanos provocam infecções respiratórias, que podem ser desde resfriados a doenças mais graves, como como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
- SINTOMAS:
Sintomas mais comuns:
- Febre;
- Cansaço;
- Tosse seca;
- Falta de ar;
O COVID-19 é principalmente uma doença que gera alterações no sistema respiratório, por mais que foram diagnosticados primeiro problemas gastrointestinais (náusea, vômito e diarréia). Outros sintomas também ocorrem como dores, congestão nasal, coriza e dor de garganta. Os sintomas geralmente são leves e começam gradualmente.
- TRANSMISSÃO
A transmissão do vírus costuma ocorrer de pessoa para pessoa, ou por contato com superfícies com secreções contaminadas pelo vírus, como:
– Gotículas de saliva;
– Espirro;
– Tosse;
– Catarro;
– Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
– Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Na maioria das vezes, é evidente se uma pessoa está doente, mas já houve relatos de portadores do vírus assintomáticos e que já podiam transmitir a doença. Então segundo a OMS deve-se manter uma distância de pelo menos 1 metro das pessoas, mesmo sem sintomas aparentes.
Neste momento a quarentena e restrições de viagem são medidas extremamente importantes para quebrar a cadeia de transmissão do COVID-19. Assim como evitar exposição ao vírus, tanto para uma pessoa não contaminada, quanto para quem apresenta sintomas, por meio de isolamento em casa e monitoramento de sintomas por um período de tempo (geralmente 14 dias), dependendo do nível de risco de exposição.
O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias e os intervalos chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.
- QUEM DEVE PROCURAR ATENDIMENTO MÉDICO?
Algumas pessoas infectadas pelo vírus podem não apresentar sintomas ou poucos sintomas. Então, a recomendação é que só procurem atendimento médico pessoas com febre (maior que 37,8ºC), tosse e dificuldade para respirar ou que tiverem viajado ou tido contato com pessoas vindas de países com transmissão local.
- GRUPO DE RISCO
Pessoas idosas e/ou com doenças como: pressão alta, problemas cardíacos, diabetes e pessoas em tratamento de câncer, têm maior probabilidade de desenvolver a doença respiratória grave. Cerca de 80% das pessoas infectadas se recuperam da doença, tratando os sintomas, sem precisar de tratamento especial.
- DIAGNÓSTICO E EXAMES:
Diariamente, o Ministério da Saúde atualiza a quantidade de casos confirmados da COVID-19, no mundo e no Brasil. Os dados estão disponíveis na Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (IVIS), que contém informações consolidadas e atualizadas pelos municípios, estados e pelos dados da OMS, incluindo a lista de países com transmissão local.
A OMS classifica os casos como suspeitos de COVID-19 em duas situações:
Situação 1 – VIAJANTE: pessoa que apresente febre e pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) E com histórico de viagem para país com transmissão sustentada OU área com transmissão local nos últimos 14 dias;
OU
Situação 2 – CONTATO PRÓXIMO: Pessoa que apresente febre OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) E histórico de contato com caso suspeito ou confirmado para COVID-19, nos últimos 14 dias.
- O QUE FAZER EM CASO DE SUSPEITA:
Além do isolamento e quarentena, o Ministério da Saúde desenvolveu e disponibilizou para Android e iOS, o aplicativo “Coronavírus-SUS”, que apresenta orientações básicas de prevenção; indicando a localização de postos de saúde mais próximos dos usuários; auxiliando na identificação dos sintomas e se usuário deve buscar atendimento médico.
O melhor, neste momento, é buscar fontes seguras de informação.
- Baixe abaixo:
- Apple
https://apps.apple.com/br/app/coronav%C3%ADrus-sus/id1408008382
- Android
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.datasus.guardioes
Se está preocupado se tem coronavírus, você também poderá entrar em contato com o Disque Saúde 136 – do Ministério da Saúde e obter a orientação adequada para o seu caso.
As orientações pedem que somente pessoas com sintomas mais graves de doença respiratória procurem atendimento médico no pronto-socorro. Os mais graves são batimento cardíaco acelerado, pressão arterial baixa, temperaturas altas ou muito baixas, confusão mental, dificuldade em respirar, desidratação grave. Recomenda-se que você ligue antes para informar o pronto-socorro da sua chegada.
- TRATAMENTO
Atualmente, não há tratamento antiviral específico para infecções causadas por este novo coronavírus, nem uma vacina para prevenção. O tratamento é, portanto, sintomático e de suporte:
- Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).
*Apesar de muitas informações sobre a proibição do uso do IBUPROFENO não há estudos conclusivos sobre sua proibição até o momento, segundo a ANVISA.
- Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.
Os casos graves devem ser encaminhados a um hospital de referência estadual para isolamento e tratamento. Os casos suspeitos leves que não necessitam de hospitalização, poderão ser acompanhados pela Atenção Primária, que instituem medidas de precaução domiciliar. Contudo, é necessário avaliar cada caso.
- PREVENÇÃO
As orientações de prevenção são as mesmas de outras doenças de transmissão via respiratória.
– Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar;
– Lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão usar álcool em gel;
– Evitar contato próximo com pessoas doentes ou com sintomas de infecção respiratória aguda (tosse, coriza, febre)
– Evitar tocar em olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas
– Evitar aglomerações;
– Não compartilhar objetos de uso pessoal.
– Evitar cumprimentar pessoas com apertos de mão. Prefira um aceno acompanhado de um sorriso
- DÚVIDAS FREQUENTES:
a) Produtos vindos da China podem conter o COVID-19?
Não. Segundo o Ministério da Saúde não há nenhuma evidência que produtos enviados da China para o Brasil tragam o novo coronavírus.
Ainda assim, como o vírus pode estar em superfícies frequentemente tocadas, como uma maçaneta de porta, por exemplo, é imprescindível os cuidados como uso de álcool em gel, lavar frequentemente as mãos com água e sabão e limpar superfícies frequentemente tocadas com desinfetante ou spray de limpeza doméstico.
b) Humanos podem ser contaminados por coronavírus por fonte animal?
Coronavírus é uma família de vírus comuns em animais. Porém, possíveis fontes animais de COVID-19 ainda não foram confirmadas. Mesmo assim, evite contato direto com animais selvagens e com superfícies em contato com eles e mantenha boas práticas de segurança alimentar ao manusear carnes cruas. Caso queira saber mais sobre esse assunto, segue artigo publicado no G1: https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/03/15/coronavirus-e-pets-veja-perguntas-e-respostas-sobre-cuidados-com-animais-de-estimacao.ghtml
c) O coronavírus pode ser transmitido através dos alimentos?
A doença COVID-19 pode se espalhar através de gotículas que são liberadas pelo nariz ou pela boca quando alguém tosse, espirra ou exala. A transmissão é possível quando alguém inala essas gotículas ou toca seus olhos, boca ou nariz após entrar em contato com as superfícies onde essas gotículas caíram.
No momento, não há evidências de transmissão do coronavírus por meio de alimentos ou embalagens de alimentos, mas ainda assim, recomenda-se o cuidado e a higiene necessária antes do contato com o alimento.
d) Devo usar uma máscara facial para proteger contra o coronavírus?
As máscaras faciais não são recomendadas para o público em geral, sendo fundamental apenas para quem está com sintomas (febre ou tosse) e para quem está em contato direto e cuidando dessas pessoas. Caso você apresente sintomas, é recomendado o uso de máscaras para a proteção do outro de gotículas com o vírus. A OMS recomenda o uso racional deste recurso para evitar desperdício.
e) Alguém que é imunocomprometido deve usar uma máscara?
Se você for imunocomprometido por causa de uma doença ou tratamento, converse com seu médico sobre a recomendação de uso de máscara.
f) Dá para se prevenir do coronavírus por meio da alimentação?
Não existe alimento ou nutriente milagroso que evite ou trate a Covid-19. Porém, uma dieta balanceada ajuda o organismo a se manter preparado contra invasores. A alimentação correta ajuda seu sistema imunológico estar competente, independentemente do tipo de infecção.
Gostou de nosso artigo? Aproveite para baixar a apresentação que fizemos sobre o assunto e utilizar em seus treinamentos.
Referência:
https://coronavirus.saude.gov.br/
https://www.unimed.coop.br/viver-bem/saude-em-pauta/coronavirus-e-covid-19-perguntas-e-respostas
http://portal.anvisa.gov.br/coronavirus
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